Carta Aberta: eleições 2010.

A reta final das eleições se aproxima e os ataques verbais entre os candidatos se acentuam, mas o que mais chama atenção é a difamação em relação a candidata Dilma Rousseff do PT. Surge nesse momento uma militância alucinada e alienada que espalha e-mails absurdos e ainda tentam convencer eleitores com acusações falsas e sem fundamentos. Citarei aqui um desses e-mails. Recebí um que dizia que Dilma irá aprovar a lei da Mordaça, ou seja, a censura. Outro ponto abordado é que a Dilma é homossexual e se fosse, qual o problema? Homofobia é crime senhoras e senhores. Dilma está com câncer, sendo assim, quando ela morrer, assumirá Michel Temer, vice da Dima, que é um dos iluminatis (agora inventaram essa). Um pastor paranaense, muito eloquente por sinal, mas que torna belas palavras em verdadeiras asneiras, tem um vídeo no You Tube com hipóteses mirabolantes sobre um suposto governo de Dilma. Isto posto, farei uma reflexão sobre esses absurdos. Um Presidente da República não tem o poder de alterar uma constituição de forma autoritária, haja vista vivermos em uma Democracia representativa, ou seja, o povo é quem delega poderes. A Nossa constituição foi um documento que teve a participação de várias categorias em 1988. Nunca vi tanto preconceito por parte das pessoas no Brasil, principalmente uma militância constituída por evangélicos que deturpam a imagem da Dilma. Pelo que sei de "princípios religiosos", não se pode levantar calúnias, amém?! Muito cuidado com isso, a palavra política surgiu na Grécia, derivada da palavra "polis" e o seu sentido era discutir os problemas das Cidades-Estados, sendo assim, não podemos tornar a política num culto ou missa. Estamos aqui tratando do destino de um país extremamente miscigenado e composto por várias etnias. Abertamente, estou aqui para ponderar sobre esses absurdos que estão levantando e abertamente externar o meu voto, Dilma 13. Não é tanto pela candidata, mas sim pela indicação do LULA, o melhor presidente que o Brasil já conheceu.