Olá amigos (as), alunos (as) e afins; saudações!
É com muita satisfação que criei esse blog na tentativa de discutir o MUNDO DAS IDÉIAS. Temas ligados a arte, cultura, história, ciência, filosofia, loucura e paganismo serão postados nesse espaço. Estou em fase de adaptação a esse recurso, mas prometo que aqui vocês terão opiniões que talvez, para a "moral" social, seja um tanto contudentes, mas esse é o objetivo: romper o velho e criar o novo.
Portanto, sejam bem vindos!
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segunda-feira, 28 de junho de 2010
Big Brother Mental - Siba
Desde que aprendi a ler
Que me tornei curioso
Inquieto e boliçoso
Tudo eu queria saber
Procurei tanto aprender
Que findei desaprendendo
Por mais que eu viva querendo
Não acho a sabedoria
E o pouco que eu sabia
Agora estou me esquecendo
Aprendi a letra "A"
Pensando na letra "Z"
E no final do ABC
Misturei o bê-a-bá
Fiquei pra lá e pra cá
E a confusão me devora
Me atrapalho a toda hora
Pergunto a todo momento
Será que meu pensamento
Vem de mim mesmo ou de fora?
No museu abandonado
Minha memória se esconde
Guardando não sei aonde
Tudo que eu fiz no passado
E o meu cérebro lotado de TV e de internet
Está clicando delete
Para apagar os arquivos
Que guardam os quadros mais vivos
Do meu tempo de pivete
A lembrança está miuda
E a razão se atrapalha
Meu cérebro se embaralha
Não encontrei quem me acuda
Podendo eu pedir ajuda
Pra algum médico do Sudeste
Que faça um pesquisoteste
Em macaco ou mamulengo
Instale um chip em meu kengo
Pra ver se eu penso o que preste
Pra eu pensar mais aplumado
Quero um computador
Com um bom processador
Na minha testa instalado
E um modem parafusado
Na coluna vertebral
No espaço virtual
Vou botar tudo que eu penso
Quem sabe um dia ainda venço
Um big brother mental
Que me tornei curioso
Inquieto e boliçoso
Tudo eu queria saber
Procurei tanto aprender
Que findei desaprendendo
Por mais que eu viva querendo
Não acho a sabedoria
E o pouco que eu sabia
Agora estou me esquecendo
Aprendi a letra "A"
Pensando na letra "Z"
E no final do ABC
Misturei o bê-a-bá
Fiquei pra lá e pra cá
E a confusão me devora
Me atrapalho a toda hora
Pergunto a todo momento
Será que meu pensamento
Vem de mim mesmo ou de fora?
No museu abandonado
Minha memória se esconde
Guardando não sei aonde
Tudo que eu fiz no passado
E o meu cérebro lotado de TV e de internet
Está clicando delete
Para apagar os arquivos
Que guardam os quadros mais vivos
Do meu tempo de pivete
A lembrança está miuda
E a razão se atrapalha
Meu cérebro se embaralha
Não encontrei quem me acuda
Podendo eu pedir ajuda
Pra algum médico do Sudeste
Que faça um pesquisoteste
Em macaco ou mamulengo
Instale um chip em meu kengo
Pra ver se eu penso o que preste
Pra eu pensar mais aplumado
Quero um computador
Com um bom processador
Na minha testa instalado
E um modem parafusado
Na coluna vertebral
No espaço virtual
Vou botar tudo que eu penso
Quem sabe um dia ainda venço
Um big brother mental
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